Hoje vim repassar um tema que já tratei um pouco nos
“posts” anteriores:
Porém sinto que precisamos reforçar estes alicerces, os
que fundamentam a real beleza interna bruta, para depois ir ao post prometido,
sobre os brechós e outras dicas de moda sustentável.
Porque nestes tempos em que estive fora, pude perceber
que o ponto crítico e profundo que nos tira o chão e nos faz comprar
compulsivamente e sem pensar, é a baixa autoestima e autoimagem fraca que
cada uma de nós, mulheres, adquirimos ao longo de nossa vida e do ambiente
cultural e social que vivemos. O que abre um imenso portal para que nos
tornemos mais uma “fashion victim”, ou seja, presas fáceis da moda ou
literalmente vítimas da moda.
Então resolvi dar um passo atrás e reforçar a retaguarda.
O que me chamou muita atenção foi que enquanto pensava
neste texto e já o rascunhava, vi uma matéria do Augusto Cury num jornal espanhol
onde fala de como as mulheres não aceitam seus próprios corpos. Ele cita que
apenas 3% das mulheres se sentem bem com seus corpos... Um espanto total! E
comenta que isto é uma tirania, uma sutil e insidiosa ditadura global de beleza
e que nós infelizmente e muitas vezes sucumbimos a isto!
Para ilustrar este ponto, de como nos fazem crer em
falsos valores, peço que vejam este vídeo.
É impressionante e claro de forma direta, se chama “O
maltrato sutil”.
Onde diz: “Não se
esqueça nunca que a verdadeira beleza é uma Atitude e que você é incrivelmente
preciosa quando é autêntica.”
Vamos entender melhor o que é realmente a beleza, por favor!
Poderemos voltar a este assunto quantas vezes vocês quiserem, mas espero deixar
claros caminhos para que todas nós entendamos profundamente o conceito real e profundo da Beleza Interna Bruta (BIB)!
Aquela que é exclusiva, intransferível e única!
Porque é sua beleza interna.
A indústria da moda junto à sociedade nos impõe valores
fictícios de beleza desde que somos muito pequenas e nós, recebemos isto sem
questionamentos desde meninas, absorvemos o belo plástico de revistas,
televisão e outdoors. Cremos que a beleza plástica, forçada e na maioria das
vezes montada, para não dizer falsa, é a única forma de beleza que devemos
seguir e ter. Deixamos assim de Ser
belas para ter a beleza de fachada. A nova beleza “photoshopiana” deste
século, ou seja, aquela completamente moldada e construída no computador e que
de natural e autêntica pouco contém.
Entregamos nosso Poder! Nossa natureza Feminina e natural
fica esquecida e desconectada!
Perdemos o senso estético natural que nos cabe. Paramos
de nos Ver!
Vamos recapitular alguns Conceitos de Beleza para
reintegrar-nos.
Fayga Ostrower, importante artista plástica e professora
brasileira nos diz claramente:
“... A beleza não é o bonitinho. A beleza é esta verdade
mais profunda, essa harmonia interior, esta justeza interior que a gente
descobre, por exemplo, nas ordenações da Natureza. Essa é uma beleza tão grande,
do fato do ser humano ser capaz de criar beleza, com isso ele cria uma dimensão
que existe a partir dele, a partir do ser humano.”
Ela explica neste texto o conceito do belo a partir da harmônica
existente na natureza, isto é o que mais nos emociona e atrai: a proporção áurea ou harmônica.
Esta expressão é devido ao seu envolvimento constante na
beleza e perfeição. Curiosamente,
a maioria dos objetos que os seres
humanos julgam esteticamente
agradável, aderem à ela. Nosso corpo, a
natureza e tudo que nos cerca tem uma unidade comum, a proporção harmônica está
em qualquer criação natural. São proporções que se repetem sempre também de
maneira e crescimento dinâmico.
E Mahatma Gandhi define que
"a verdadeira beleza é
a que consiste de uma pureza de coração."
As mulheres na tradição hindu se vestem com muitas jóias
e ricos ornamentos para honrarem sua Deusa interior ( a qual habita nosso coração), que todas nós levamos
dentro! É uma forma de venerar nossa Divindade diariamente como num ritual e manter-nos
conectadas à nossa beleza interior! Mais do que vestir-se para o externo, elas
se vestem para louvar o interno, o algo mais que levam dentro de si. É uma
tradição milenar, que devemos seguir também, nos manter conectadas a nossa
Divindade exclusiva e particular.
Então mais uma vez digo: vestir-se de forma a ressaltar e valorizar nossas corretas proporções é
um caminho seguro para a elegância e beleza. Ter estilo reproduzindo
proporções harmônicas, de forma simples, autêntica e natural reforçará sua beleza, interna e externa. E para isto
é necessário se conhecer de dentro para fora, pois é lá dentro que mora sua
real beleza interna bruta!
Elegância vem de
dentro, do coração.
Pulse seu coração
em estilo Essencial! E seja bela!
Namaste!
Au revoir, até já.
PS: E nunca se esqueça...
PS#2: UY volto atrasada, pois este post tem até trilha sonora! Encontrei esta canção durante minhas investigações para escrever este texto... perfeita sincronia! Quando der aquela baixada na autoestima, escute-a e pratique!
A private party to you!
A private party to you!
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