abril 16, 2012

BELEZA INTERNA BRUTA (BIB)



Hoje vim repassar um tema que já tratei um pouco nos “posts” anteriores:

Porém sinto que precisamos reforçar estes alicerces, os que fundamentam a real beleza interna bruta, para depois ir ao post prometido, sobre os brechós e outras dicas de moda sustentável.
Porque nestes tempos em que estive fora, pude perceber que o ponto crítico e profundo que nos tira o chão e nos faz comprar compulsivamente e sem pensar, é a baixa autoestima e autoimagem fraca que cada uma de nós, mulheres, adquirimos ao longo de nossa vida e do ambiente cultural e social que vivemos. O que abre um imenso portal para que nos tornemos mais uma “fashion victim”, ou seja, presas fáceis da moda ou literalmente vítimas da moda.
Então resolvi dar um passo atrás e reforçar a retaguarda.

O que me chamou muita atenção foi que enquanto pensava neste texto e já o rascunhava, vi uma matéria do Augusto Cury num jornal espanhol onde fala de como as mulheres não aceitam seus próprios corpos. Ele cita que apenas 3% das mulheres se sentem bem com seus corpos... Um espanto total! E comenta que isto é uma tirania, uma sutil e insidiosa ditadura global de beleza e que nós infelizmente e muitas vezes sucumbimos a isto!

Para ilustrar este ponto, de como nos fazem crer em falsos valores, peço que vejam este vídeo.
É impressionante e claro de forma direta, se chama “O maltrato sutil”.


Onde diz: “Não se esqueça nunca que a verdadeira beleza é uma Atitude e que você é incrivelmente preciosa quando é autêntica.”

Vamos entender melhor o que é realmente a beleza, por favor! Poderemos voltar a este assunto quantas vezes vocês quiserem, mas espero deixar claros caminhos para que todas nós entendamos profundamente o conceito real e profundo da Beleza Interna Bruta (BIB)!
Aquela que é exclusiva, intransferível e única!
Porque é sua beleza interna.

A indústria da moda junto à sociedade nos impõe valores fictícios de beleza desde que somos muito pequenas e nós, recebemos isto sem questionamentos desde meninas, absorvemos o belo plástico de revistas, televisão e outdoors. Cremos que a beleza plástica, forçada e na maioria das vezes montada, para não dizer falsa, é a única forma de beleza que devemos seguir e ter. Deixamos assim de Ser belas para ter a beleza de fachada. A nova beleza “photoshopiana” deste século, ou seja, aquela completamente moldada e construída no computador e que de natural e autêntica pouco contém.

Entregamos nosso Poder! Nossa natureza Feminina e natural fica esquecida e desconectada!
Perdemos o senso estético natural que nos cabe. Paramos de nos Ver!

Vamos recapitular alguns Conceitos de Beleza para reintegrar-nos.
Fayga Ostrower, importante artista plástica e professora brasileira nos diz claramente:
“... A beleza não é o bonitinho. A beleza é esta verdade mais profunda, essa harmonia interior, esta justeza interior que a gente descobre, por exemplo, nas ordenações da Natureza. Essa é uma beleza tão grande, do fato do ser humano ser capaz de criar beleza, com isso ele cria uma dimensão que existe a partir dele, a partir do ser humano.”
Ela explica neste texto o conceito do belo a partir da harmônica existente na natureza, isto é o que mais nos emociona e atrai: a proporção áurea ou harmônica.
Esta expressão é devido ao seu envolvimento constante na beleza e perfeição. Curiosamente, a maioria dos objetos que os seres humanos julgam esteticamente agradável, aderem à ela. Nosso corpo, a natureza e tudo que nos cerca tem uma unidade comum, a proporção harmônica está em qualquer criação natural. São proporções que se repetem sempre também de maneira e crescimento dinâmico.

E Mahatma Gandhi define que "a verdadeira beleza é a que consiste de uma pureza de coração."  
As mulheres na tradição hindu se vestem com muitas jóias e ricos ornamentos para honrarem sua Deusa interior ( a qual habita nosso coração), que todas nós levamos dentro! É uma forma de venerar nossa Divindade diariamente como num ritual e manter-nos conectadas à nossa beleza interior! Mais do que vestir-se para o externo, elas se vestem para louvar o interno, o algo mais que levam dentro de si. É uma tradição milenar, que devemos seguir também, nos manter conectadas a nossa Divindade exclusiva e particular.

Então mais uma vez digo: vestir-se de forma a ressaltar e valorizar nossas corretas proporções é um caminho seguro para a elegância e beleza. Ter estilo reproduzindo proporções harmônicas, de forma simples, autêntica e natural reforçará sua beleza, interna e externa. E para isto é necessário se conhecer de dentro para fora, pois é lá dentro que mora sua real beleza interna bruta!
Elegância vem de dentro, do coração.
Pulse seu coração em estilo Essencial! E seja bela!

Namaste!
Au revoir, até já.

PS: E nunca se esqueça...
PS#2: UY volto atrasada, pois este post tem até trilha sonora! Encontrei esta canção durante minhas investigações para escrever este texto... perfeita sincronia! Quando der aquela baixada na autoestima, escute-a e pratique! 
A private party to you!




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