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noviembre 27, 2012

INSPIRE #1

 
Hoje resolvi criar uma nova etiqueta aqui para o blog, se chama: INSPIRE.

Foi através de uma nota publicada hoje que me deixou muito feliz, porque me deu exatamente a dimensão de que estamos mudando.
O mundo está mudando finalmente! E por ver este movimento circulando através de pessoas como Mat. McHugh com suas inspirações e valores, me inspirei para lançar a idéia de incluir aqui no blog estas pessoas e seus movimentos, que fazem a diferença para um mundo mais consciente, sustentável e Essencial.

Mat. é um consagrado músico australiano que já esteve no Brasil com seus shows e creio que continuará a aparecer aqui com seus sucessos. Ele poderia não estar nem aí para a sustentabilidade e valores Essenciais de consumo consciente que tratamos por aqui, muito pelo contrário, por seu trabalho ele poderia ir justo não mão do consumo. Mas ele dá um banho de exemplo a ser seguido por muitos empresários que se dizem politicamente corretos e conscientes.

Seu último álbum, por exemplo, Love come save me, foi disponibilizado gratuitamente com opção de uma compra física onde parte dos recursos recebidos serão usados para caridade.
Deixo um trecho da carta de Mat. aqui:
" ... A conclusão a que cheguei foi que o que fosse que eu criasse tinha que ser sobre o amor e em segundo lugar, tinha que ser compartilhada. Eu fui abençoado o suficiente para ser capaz de passar toda minha vida adulta fazendo música e ter sido premiado com uma vida incrível. Eu encontrei um monte de amor e tenho sido presenteado com muitas coisas. Eu sinto como se a coisa mais "importante" que eu poderia fazer é dar algo de volta. Então, eu fiz um álbum de música que significa mais para mim do que qualquer um antes dele. Eu fiz o melhor disco que eu podia. Eu vou liberá-lo como um download gratuito no meu site com a opção de solicitar uma cópia física, com uma parte dos rendimentos que vão para a caridade. Meu único objetivo é espalhar o amor e dar algo de volta para o Universo." (tradução livre)

Só isto já poderia classificá-lo como um Inspire aqui.  Também tem muita gente que julgaria isto como auto promoção, infelizmente ainda não completamos a virada total da consciência essencial do planeta. Porém o exemplo que ele inspira vai além, se descreve e comprova em suas ações palavras e movimentos diários, além de suas músicas.

Hoje ao ler seu comentário na rede social, esta força motora me comoveu. E me inspirou a criar esta nova etiqueta, pois fica mais próximo da realidade, nossa realidade. Já falei aqui de grandes personalidades, muitas que já se foram, como Ghandi e Audrey Hepburn. Entretanto, creio que ter gente como a gente dando lições diárias de Ser Essencial, não tem preço.

Segue o comentário que li hoje: "O que eu quero dizer é, eu serei livre para não ter que comprar todo produto que é anunciado, não ter de ter a música mais nova e bacana no mais novo e bacana dispositivo, não ficar instigado para ver a mais nova e bacana porcaria que passar na televisão , para não gastar um único segundo tentando perseguir a definição de felicidade de alguém. Valorizar as coisas que me fazem feliz. Estar sem nenhuma pressa para estar em qualquer lugar. Apenas curtir estar onde estou. A cultura do consumo é baseada em fazer os consumidores se sentirem como se eles nunca, nunca tivessem o suficiente. Bens suficientes, amigos suficientes, alegria suficiente, vida suficiente. Nós já temos tudo que precisamos.
Nós temos tido isto o tempo todo." (trad. livre)

Este parágrafo de Mat. resume e traduz tudo que sempre insisto em dizer por aqui. E acho muito pertinente pensar sobre isto na véspera de Natal, quando toda uma sociedade insiste em dizer que você tem de comprar, comprar e comprar. Esquecendo-nos do real significado do Natal, as cidades enlouquecem e se paralizam para o consumo desenfreado e sem sentido. 

Então minha sugestão sustentável, consciente e ESSENCIAL para este seu Natal, que simboliza AMOR e COOPERAÇÃO, duas palavras essenciais e de valores supremos para o novo ano, década, milênio, é: gere amor e cooperção neste Natal e novo Ano. Compre um CD físico do Mat., faça presentes artesanais, compre artesanato de ONGs sustentáveis. Adote uma criança carente. Enfim são muitas as possibilidades de sermos amorosos e seguir novos paradigmas. Doar aos que realmente não têm o suficiente, que no caso de nosso país, são muitos!
Inspire-se no exemplo que Mat. nos dá e inspira.

Seja sustentável, seja Essencial!



Au revoir, até já. _/\_



 

abril 21, 2012

Vestida em bom humor



Hoje vim só deixar uma super dica, mensagem do romancista William Makepeace Thackeray, uma frase que descreve um estilo Essencial! 
Siga-o sempre! E Viva a Vida!

"O bom humor é um dos melhores artigos de vestuário que se deve usar em sociedade."

"Good Humor is one of the best articles of dress one can wear in society."
" El humor es una de las mejores prendas que se pueden vestir en sociedad." 
 (repete 3 vezes para a mente guardar!)

Favor não confundir com ações distorcidas... Como bem define Trucom: "O bom humor é uma qualidade 100% espiritual. Ele vem da alma e se manifesta pela criatividade, flexibilidade e adaptabilidade."
E lembre-se: saiba rir de si mesma...sempre!

Então, vista-se de sorrisos e bom humor e estará em Estilo Essencial de Viver!
 

Au revoir, até já. Namaste

abril 16, 2012

BELEZA INTERNA BRUTA (BIB)



Hoje vim repassar um tema que já tratei um pouco nos “posts” anteriores:

Porém sinto que precisamos reforçar estes alicerces, os que fundamentam a real beleza interna bruta, para depois ir ao post prometido, sobre os brechós e outras dicas de moda sustentável.
Porque nestes tempos em que estive fora, pude perceber que o ponto crítico e profundo que nos tira o chão e nos faz comprar compulsivamente e sem pensar, é a baixa autoestima e autoimagem fraca que cada uma de nós, mulheres, adquirimos ao longo de nossa vida e do ambiente cultural e social que vivemos. O que abre um imenso portal para que nos tornemos mais uma “fashion victim”, ou seja, presas fáceis da moda ou literalmente vítimas da moda.
Então resolvi dar um passo atrás e reforçar a retaguarda.

O que me chamou muita atenção foi que enquanto pensava neste texto e já o rascunhava, vi uma matéria do Augusto Cury num jornal espanhol onde fala de como as mulheres não aceitam seus próprios corpos. Ele cita que apenas 3% das mulheres se sentem bem com seus corpos... Um espanto total! E comenta que isto é uma tirania, uma sutil e insidiosa ditadura global de beleza e que nós infelizmente e muitas vezes sucumbimos a isto!

Para ilustrar este ponto, de como nos fazem crer em falsos valores, peço que vejam este vídeo.
É impressionante e claro de forma direta, se chama “O maltrato sutil”.


Onde diz: “Não se esqueça nunca que a verdadeira beleza é uma Atitude e que você é incrivelmente preciosa quando é autêntica.”

Vamos entender melhor o que é realmente a beleza, por favor! Poderemos voltar a este assunto quantas vezes vocês quiserem, mas espero deixar claros caminhos para que todas nós entendamos profundamente o conceito real e profundo da Beleza Interna Bruta (BIB)!
Aquela que é exclusiva, intransferível e única!
Porque é sua beleza interna.

A indústria da moda junto à sociedade nos impõe valores fictícios de beleza desde que somos muito pequenas e nós, recebemos isto sem questionamentos desde meninas, absorvemos o belo plástico de revistas, televisão e outdoors. Cremos que a beleza plástica, forçada e na maioria das vezes montada, para não dizer falsa, é a única forma de beleza que devemos seguir e ter. Deixamos assim de Ser belas para ter a beleza de fachada. A nova beleza “photoshopiana” deste século, ou seja, aquela completamente moldada e construída no computador e que de natural e autêntica pouco contém.

Entregamos nosso Poder! Nossa natureza Feminina e natural fica esquecida e desconectada!
Perdemos o senso estético natural que nos cabe. Paramos de nos Ver!

Vamos recapitular alguns Conceitos de Beleza para reintegrar-nos.
Fayga Ostrower, importante artista plástica e professora brasileira nos diz claramente:
“... A beleza não é o bonitinho. A beleza é esta verdade mais profunda, essa harmonia interior, esta justeza interior que a gente descobre, por exemplo, nas ordenações da Natureza. Essa é uma beleza tão grande, do fato do ser humano ser capaz de criar beleza, com isso ele cria uma dimensão que existe a partir dele, a partir do ser humano.”
Ela explica neste texto o conceito do belo a partir da harmônica existente na natureza, isto é o que mais nos emociona e atrai: a proporção áurea ou harmônica.
Esta expressão é devido ao seu envolvimento constante na beleza e perfeição. Curiosamente, a maioria dos objetos que os seres humanos julgam esteticamente agradável, aderem à ela. Nosso corpo, a natureza e tudo que nos cerca tem uma unidade comum, a proporção harmônica está em qualquer criação natural. São proporções que se repetem sempre também de maneira e crescimento dinâmico.

E Mahatma Gandhi define que "a verdadeira beleza é a que consiste de uma pureza de coração."  
As mulheres na tradição hindu se vestem com muitas jóias e ricos ornamentos para honrarem sua Deusa interior ( a qual habita nosso coração), que todas nós levamos dentro! É uma forma de venerar nossa Divindade diariamente como num ritual e manter-nos conectadas à nossa beleza interior! Mais do que vestir-se para o externo, elas se vestem para louvar o interno, o algo mais que levam dentro de si. É uma tradição milenar, que devemos seguir também, nos manter conectadas a nossa Divindade exclusiva e particular.

Então mais uma vez digo: vestir-se de forma a ressaltar e valorizar nossas corretas proporções é um caminho seguro para a elegância e beleza. Ter estilo reproduzindo proporções harmônicas, de forma simples, autêntica e natural reforçará sua beleza, interna e externa. E para isto é necessário se conhecer de dentro para fora, pois é lá dentro que mora sua real beleza interna bruta!
Elegância vem de dentro, do coração.
Pulse seu coração em estilo Essencial! E seja bela!

Namaste!
Au revoir, até já.

PS: E nunca se esqueça...
PS#2: UY volto atrasada, pois este post tem até trilha sonora! Encontrei esta canção durante minhas investigações para escrever este texto... perfeita sincronia! Quando der aquela baixada na autoestima, escute-a e pratique! 
A private party to you!




diciembre 18, 2011

Cansei de ser chata, rasa. Vamos mais profundo!










Andei, vazei, esvaziei e voltei. Versão mais profunda, 12ponto12.
Como sempre chega o final do ano e eu venho me despedir de uma etapa para iniciar outra junto ao blog. Creio que alegria e humor são partes fundamentais da vida e hoje em dia tão necessárias, então decidi utilizá-los aqui para que nossas conversas sejam mais claras, iluminadas e leves, assim como desejo que seja o novo ano que se aproxima para todos vocês.

Estou gestando este texto há uns 3 ou 4 meses, sem brincadeira. Li muito, pesquisei, ouvi o mundo, mas o texto não nascia. Ia e vinha na minha mente, pois acho que são assuntos muito importantes e quero trazê-los para o foco do consumo consciente e não me encontrava para finalizá-lo. Acho que agora vai.

Quero tratar faz algum tempo de como se formam paradigmas, que a moda impõe e o mundo corre atrás, geralmente sem pensar ou refletir. Da obstinação da indústria da moda pelo luxo, ou novo (como assim novo?) luxo em contraponto com a “fast fashion” (moda rápida).
Primeiramente pensei em separá-los, mas creio que achei o fio da meada ao juntar tudo. Vamos lá.

Hoje vou, sobre tudo, contar histórias.
No início da moda, as roupas eram feitas sob medida, a chamada “haute couture” (alta costura) o que encarecia as peças, por serem personalizadas, exclusivas e sem grande escala (feitas uma a uma à mão) com materiais nobres também produzidos em pequena quantidade em geral vindos de terras distantes, mas o caimento e elegância proporcionada são incomparáveis. Verdadeiras obras de arte!
Aqui faço um parêntese: a roupa sob medida prioriza as proporções de cada pessoa o que automaticamente favorece cada corpo e volume em particular, valorizando seu estilo próprio. Ou seja, a roupa da costureira é um luxo, porque só você tem e é sob sua medida.

Continuando, com a recessão causada pela segunda Guerra e a necessidade de aquecimento econômico, surgiu a “pret-a-portêr” ou “ready to wear”, a famosa roupa pronta para uso, pois não necessitava provas nem ajustes personalizados, o que possibilita a produção em grande escala, reduzindo custos e tempo de produção. Muitas peças são produzidas em um curto espaço de tempo e os materiais, também produzidos em larga escala e mais acessíveis e, diga-se de passagem, sem tanta qualidade. Nesta produção em massa, que gerou uma criação massificada de moda e estilos, se desmonta o estilo pessoal.

Se me acompanha até aqui, entendeu que a partir desta jogada mercadológica a indústria da moda deixou de ter um estilo para produzir paradigmas, ou padrões a serem consumidos. O corpo particular torna-se a partir daqui um volume: pequeno ou médio ou grande. Quando muito, extragrande ou extra pequeno. As curvas e proporções individuais se tornam um padrão massificado. A elegância é massificada e em alguns casos, muito questionável.

Bacana podermos consumir mais por menos. Muito mais, aliás, já que a alta produção precisa escoar e dar continuidade a fabricação. Uma cadeia produtiva da moda e consumo que não podem mais parar, custe o que custar o progresso precisa continuar. Nasce o consumo compulsivo.
Os industriais de matérias primas, principalmente de fios (tecelagem) e pigmentos têxteis, começam a ditar o que se deve produzir para que girem os seus produtos em particular. Por exemplo, o pigmento preto está em alta no estoque porque as cores vivas foram tendência na última temporada, agora então terei de vender preto e cores que o empreguem, logo está composta a cartela “must have” do momento.  Com as fibras têxteis passa o mesmo. E isto se reflete inclusive nos formatos das roupas. Se numa estação a silueta é justa ao corpo e sobraram muitos fios, que produzem metros excedentes de tecidos, minha estação seguinte bem provavelmente terá roupas amplas, ou as ditas “over sized”. E se numa estação há muitos artigos de fibras naturais, as sintéticas que ficaram em estoque, serão potencialmente a tendência da próxima.
Lembram que as modas vão e vêm?
Pensaram que os estilistas eram os super criadores do mundo fashion, hãn? Nem tanto, nem tanto.
O Comitê Internacional da Moda que aglutina os maiores industriais e produtores de matérias primas no mundo, são sem dúvida os primeiros desta fila.

Agora que já falamos dos bastidores da criação e os padrões de moda impostos no mercado, vamos comentar os paradigmas.  Penso que está claro que seguir a tendência de moda é aceitar um padrão estabelecido pelo mercado de consumo que, nem sempre, foi pensado para realmente valorizar sua beleza e estilo pessoal. E nós, que somos os consumidores, pagamos por isto e os aceitamos.
E por que será?
Creio que vários fatores nos levam a isto. O principal é o bombardeio que sofremos através das mídias que nos convencem de um “padrão de beleza” de ponta ou “global”, somado ao nosso desconhecimento do que realmente me veste e faz bem, e uma ingenuidade que nos leva a consumir compulsivamente. Estamos reagindo ao invés de agir. Nós temos uma livre escolha, mas me parece que estamos anestesiados por uma imensa falta de informação que não nos deixa pensar nem agir. Devemos criar um modo mais amplo de pensar e atuar.

Tudo parece tão lindo e maravilhoso! Só parece.
Devemos pensar em por que e para que consumir tanto. Que cada vez que consumo, invisto em uma cadeia produtiva que em sua maioria não é saudável. Seja por poluir águas, ares, por empregar mão de obra sem condições adequadas, por não ser sustentável, o que seja, estou conivente com um sistema prejudicial ao planeta, à vida.

O padrão fast fashion foi uma forma de acelerar o processo de consumo que estava sofrendo uma baixa e um aquecimento rápido, mesmo sendo forçado pelo mercado, poderia reverter isto. E reverteu sim, somente para os fashionistas.
Porque no geral este tipo de estratégia é muito prejudicial. A mão de obra empregada em sua maioria é semi-escrava por conta dos prazos a serem cumpridos. A poluição causada por este processo é sem fim. Ou seja, nada sustentável, só para ter mais roupa no guarda-roupas a custo reduzido?
O custo na realidade é altíssimo e extravagante!
Porém de alguma forma a indústria da moda conseguiu embutir na cabeça geral da nação de que por ser fast, você também tem de ser veloz em comprar, porque se não acaba! “E como é que se faz para viver sem aquela peça X, meu Deus?”
Me poupem de responder a pergunta acima.
O que te peço é: raciocine! Como dizem por aí: realiza!
Você acha mesmo que deve ter aquela peça no seu guarda-roupa? Okay ela é uma pechincha, mas tem qualidade? E muito além disto, vale pagar pelo sofrimento alheio para ter esta peça no seu corpo? E estimular um sistema prejudicial? Realiza#2!

Agora vamos ao luxo.
O luxo na era dos reis era luxo. Todos queriam o luxo que vinha de terras quase inacessíveis e custava o olho da cara, pois simbolizava literalmente a realeza, o topo da hierarquia. Brocados da China, Sedas da Índia, tudo uma maravilha e a peso de ouro. Veio a massificação da moda, o estilista famoso lança hoje e a China copia igualzinho amanhã... O luxo exclusivo tornou-se artigo de luxo. Passou a ser muitas vezes, tom arrogante e pretensioso. E acorda, pois a monarquia acabou faz tempo, a que ficou é fachada de ditadura.
Então, lá vem a indústria da moda outra vez: agora temos o novo luxo! Aquele que é igual, mas com outros nomes e fachadas se torna quase inacessível, como se voltássemos aos tempos dos reis, e o paradigma agora é:
“Se você comprar esta pecinha, que custa dois olhos da sua cara mais meio nariz, você se sentirá e aparentará ser o REI do mundo!” De lambuja você leva e incorpora a sensação de que todos te respeitam mais, te obedecem mais e te amam mais!
Ora por favor, vai cair nessa? Vai se esquecer que neste processo provavelmente estão envolvidas formas de produção nem sempre sustentáveis e corretas? E crer que para ser “mais” precisa disto? Realiza#3!

Minha dica é: goste mais de você. Goste mais das pessoas. Goste mais do mundo!
Roupa é como obra de arte, ela tem de te fazer feliz e fazer brilhar seus olhos. Não porque o mercado ou a vendedora diz, mas porque realmente te cai bem e faz você se sentir mais bonita. Mais amável em si, e não mais amada pelo olhar alheio.
Digo que meu guarda-roupa contém obras de arte e não apenas roupas. Porque tenho coisas ali, que foram feitas com muito esmero. Na medida e proporção do meu corpo. Mesmo as compradas em lojas ou brechós. (SIM, eu compro e muito em brechó! Farei um post só sobre isto.) Porque conheço as minhas proporções, sei o que me cai bem e conheço as marcas, sei dos cuidados empregados nas peças, porque fica impresso na alma da roupa.

Vista sua alma, não apenas seu corpo!

Este é meu desejo para seu novo ano. Que em 2012, você possa vestir bem mais que seu corpo, possa preencher sua alma de alegrias, felicidades e graças. E com isto contagiar e ser contagiada pelo mesmo impulso amoroso por todos a sua volta. Um impulso Essencial de Vida!


E agora um listão de presentes:
1.      Um vídeo que faz parte do excelente filme “Janela da Alma”, recomendo, pois trata muito sobre paradigmas sociais. Aqui fica a parte do mestre José Saramago, que resume essencialmente o que quero que entendam: (atente bem a partir dos 4 minutos) 


2.      Como sempre falo e repito por aqui: Já parou pra pensar?
Para um feliz Natal alegre e divertido, uma visão de como se pode usar moda e ter estilo sem ser clichê ou uma vitrine ambulante, mas como obra de arte. Este vídeo da Cris Guerra me estimulou muito. E eu só agradeço sua existência! Veja depois dele, sobre a vida e a virada de vida desta guria. É muito motivador, ela é uma guerreira e vencedora! Dá um exemplo de vida. Inspire-se!



3.      María Antonieta Solórzano nos conta porque consumimos tanto e que é possível reverter isto, um vídeo sobre mudança de paradigma.



4.      Os paradigmas vistos pela espiritualidade por Lama Padma Samten, que nos fala sobre o mundo interno e a superação da ingenuidade.



5.      Um vídeo sobre a (real) História dos Cosméticos, que é um alerta muito importante que não só desconstruiu paradigmas de beleza, mas me chocou! NÃO DEIXE DE VER.



6.      E por último uma visão de como caminham as coisas para 2012. É um teaser de um filme a ser lançado que não deve deixar de se ver. É polêmico sim, mas devemos nos informar e entender melhor a realidade do mundo atual.




7.      AH! E não posso deixar de comentar e agradecer! Como vocês todos sabem, um blog vive e revive de seus leitores e comentários, se não fico achando que falo sozinha! Foi muito importante a participação de vocês todos, mas especialmente gostaria de agradecer a Anay Nascimento, uma nova leitora que se tornou amiga e a maior incentivadora deste blog. Muito grata Anay querida, que seu 2012 seja iluminado e frutífero, se é que me entende. :)  Para todos vocês, um lindo Natal sustentável e alegre! 




Beijos para todos, Boas Festas, au revoir, até já. _/\_

julio 01, 2011

Modelos e Modelitos (ou formas e formatos)




Hoje vou falar de um tema de imagem pessoal que a indústria da moda não fala, não sei bem por que. Mas como sabemos, conhecimento é poder, de decisão inclusive!

Todos querem estar bonitos e bem vestidos, mas a maioria esquece que existem formas de roupas e formatos de corpo. E combinar formas inadequadas ao formato de nosso corpo sempre causa uma impressão visual desfavorável. Sim, pois quando você acha uma pessoa elegante, mesmo quando está muito casual, em sua maioria é porque ela sabe usar as proporções. Entender e trabalhar bem com o formato que se tem de corpo é um passo firme na direção da elegância. Utilizar com sabedoria o jogo de proporções nos ajuda a criar um efeito visual que destaca melhor nossas qualidades e camufla nossas desvantagens físicas.
Como dizia Dior: “Não é o dinheiro que faz a pessoa ser bem vestida, é o discernimento."
E eu completo: discernimento e seu bom uso.

Causar uma boa impressão se torna fácil depois que você entende seu formato e combina as boas formas para compor seu visual. Então quando comprar roupas ou montar o “look” veja se combinam entre si e se não são antagônicas ao seu estilo. Isto poupará muito do seu investimento de dinheiro e tempo.

Nenhum corpo é igual ao outro e a moda em geral impõe um padrão de corpo que não temos!
Então, cuidado na hora da compra e combinações.
Especificamente no Brasil, temos a estatura mediana mais baixa que o padrão do mercado mundial e, por exemplo, as bainhas das calças sempre sobram. Você já tentou parar para pensar no desperdício que isto causa ao planeta? E quantas vezes já comprou por impulso porque estava na última moda e não usou a peça, ou não se sentiu realmente elegante com ela e a jogou fora? Então comprar certo, conscientemente, passa por saber qual melhor forma a comprar para aproveitar o máximo da peça. Isto é uma atitude sustentável.

Você sabe qual o formato do seu corpo?
Aqui neste site tem uma maneira automática e prática de calcular para saber:
Body Type Calculator

Mas eu peço que você generosamente vá para frente do espelho e olhe-se demoradamente, sem roupa. Isto, aliás, deve ser um exercício constante de autoconhecimento e avaliação POSITIVA! Eu faço isto constantemente, onde para o que está bem dou nota 10! E onde não está tão bem, digo: podemos melhorar um pouco aqui, atenção! Mas saiba você, que minhas celulites têm nome e são minhas amigas! Eu não deixo de ir à praia por causa delas! Não sou perfeita. Alguém é?
Verifique sua postura em dias diferentes, ela muda, muitas vezes conforme o humor. Observe e corrija! Isto influi, além de no humor e atitude diante a vida, altera inclusive o caimento da roupa e a torna mais elegante. Este exercício de espelho são tempos pessoais e revigorantes. Experimente!
( Para ler mais sobre espelhos, leia aqui: Espelho, espelho meu)
Agora vamos ver quais são os formatos.


°Banana ou retangular
Formato: as medidas da cintura são pouca coisa menor do que o quadril e busto, o que dá uma impressão retangular. As proporções são praticamente iguais, com pequenas diferenças, não são curvilíneas. A cintura deve ser seu foco!
Formas: Use jaquetas, casacos e vestidos acinturados, saias evasês, pregas, cintos para marcar a cintura. Casacos e blusas que destaquem os ombros com golas ou babados também são uma boa. Abuse de decotes em formatos de “V”, “U” canoa e para quem gosta do estilo, o corselete é outra ótima opção para delinear a silueta.
Evite: Camisas ou blazers de modelos quadrados e largos, gola alta, que cobrem o colo e deixam a silueta mais pesada, vestido de corte reto, saia justa e tubo, jaquetas curtas/quadradas (sem serem acinturadas), são formas que devem ser evitadas.

°Maçã (circular)
Neste formato as medidas têm os ombros mais largos e busto e quadril mais estreitos. As proporções superiores são maiores. Assim disfarçar a parte superior é o objetivo.
Formas: Na busca de combinações adequadas, prefira chamar a atenção para o colo e pescoço, com decotes “V” ou “U”, brincos e colares. Opte por calças sem pregas, de cintura alta e corte reto. Vestidos retos acima dos joelhos.
Evite: blusas curtas, roupas justas demais, vestidos com recorte abaixo do busto e cinturões.

°Pêra (triângulo para cima)
Formato: os quadris são maiores do que as medidas de busto. As proporções inferiores são maiores. Logo, disfarçar os quadris é o alvo.
Formas: Camisas que tenham o decote que ultrapassem a linha do ombro para alagá-lo como os canoa e camisetas de alças, com babados ou volumes são ainda melhor.
Calças ou saias de cores escuras e retas sem serem justas, modelos evasês.
Evite: calças de cintura baixa ou com pregas, cigarretes ou strech, assim como as saias volumosas.

°Ampulheta/Violão (triângulos opostos)
Formato: o quadril e busto, são quase do mesmo tamanho, com uma cintura estreita. As proporções são equilibradas e curvilíneas. Este é o formato mais almejado.
Formas: ressalte a cintura, mas não de maneira exagerada, procure valorizar uma das partes do corpo, pois seu formato já é bem curvilíneo por natureza. Por exemplo, se usar uma forma ajustada na parte inferior, use uma forma “solta” na superior e vice-versa. Utilize formas que permitam movimento, cômodas e femininas.

Se você prestar atenção, o seu formato de corpo pede em geral a forma oposta para se equilibrar. Sabendo deste truque, para vestir-se adequadamente num visual equilibrado e elegante fica mais fácil.

E o que afinal esta salada de frutas tem a ver com sustentabilidade?
Tem que com este conhecimento, você não agirá por impulso e nem sob a pressão de vendedores na hora de adquirir mais! VOCÊ sabe o que te veste melhor e os porquês.
Decisão de compra é algo que se usado com discernimento, se torna muito sustentável.
Você pode inclusive reformular aquela peça que você adora, mas não te cai bem... A forma pode estar em desacordo com o formato. Recicle!

Espero que este post "recreio" tenha elucidado o tema das proporções.

E lembre-se sempre do sábio conselho de Leonardo da Vinci: “A simplicidade é o último grau de sofisticação.”

Au revoir, até já.

junio 02, 2011

Nova Postura


Muito boa campanha da Models.com, que aponta uma nova tendência e demonstra que evoluímos bem mais para o SER do que para o TER de maneira correta, linda e NATURAL!
Parabéns á agência, modelos e linda atitude!

A campanha VIVA London foi clicada pelo fotógrafo Scott Trindle, que não utilizou equipes de maquiagem, cabelo nem roupas de estilistas. As modelos foram clicadas com suas roupas pessoais, cabelo ao natural e sem maquiagem e não tiveram suas fotos retocadas por photoshop! SHOW!

O que me faz reafirmar: o mundo caminha melhor ao natural!

Confira as fotos você mesmo:
http://models.com/mdx/?p=8238


E aqui o vídeo-trailer:

marzo 20, 2011

S.T.Y.L.E.


Sempre falo aqui do Estilo ESSENCIAL, no meu modo de ver... Muitas vezes busco sintetizar. Nem sempre consiguo. Mas hoje encontrei na página de um amigo especial a síntese do que tento passar para vocês! Haleluiah! Ele fez por mim a mágica que tento há dois anos. Gracias Russel! <3

Então voilá!!!
Aqui abaixo segue a receita básica e MÁGICA do que quero passar a vocês como sendo o Estilo Essencial!

S.T.Y.L.E. - Simply Transmit Your Light's Essence

When we can relax into being ourselves, we can let our inner essence shine. True & genuine style has to do with being confidently & authentically yourself. Just let your love light shine & everything will be fine. A.B.C. - Acceptance Brings Contentment
(Author:-Russell McDougal - www.facebook.com/IsleofViewInsights)

E como imagem, minha eterna musa e mulher inspiradora: Audrey Hepburn em um momento iluminado...e Essencial!

Au revoir

noviembre 09, 2010

Os R's da Vida



Sou de tempos de silêncio. O que não significa que me esvaí daqui.
Muitas das vezes meu longo silêncio resulta de visitas a muitos mundos e paisagens, para chegar aqui mais preparada. Com o olhar apurado. Vou aprender e ver, rever, para voltar e contar.

Em nosso último encontro, ao final falei que trataríamos dos 3 R’s. Porém, depois de tanto percorrer, creio que falaremos dos 11 R’s, aliás creio que estes R’s serão bem mais que 11...

Na verdade, bem na verdade, eu preferia que este conceito não tivesse que ser inventado, estudado e nem colocado em pratica e sim que já nascêssemos sabendo de cor e salteado, sem perda de memórias. Que fosse, ou melhor, que se torne em breve, um movimento natural de todo ser humano.

Entretanto neste mundo atual onde tudo é FAST... temos de lembrar do abecedário outra vez, então vamos lá!

O que são os R’s afinal?
Para quem gosta de tudo ordenadinho, aqui vai uma excelente explicação de
Rolf Schmidt Martini "Sabiá" *, onde já alcançamos os 5 R’s!
“ 1) RECUSAR o consumo desnecessário (fútil);
2) REPENSAR quais as verdadeiras necessidades de consumo (evitar supérfluos);
3) REUTILIZAR a mercadoria (( até que não dê mais!));
4) RECICLAR ((tudo que for possível, inclua-se aqui as roupas!));
5) RE-EDUCAR para a sustentabilidade, que parte de um princípio da Cultura de Economizar em todos os sentidos. “

Agora vamos ao nosso solo imediato, o que vem ao caso.
Então continuamos daqui seguindo o conceito dos R’s e esbarramos num lugar muito sensível que se chama FAST e que é a maior onda do momento,
o FAST FASHION!
Um perigo danado de ruim! E que vem de encontro com nosso papo anterior.
Então atenção, pare e reveja conceitos, por favor.

Vejam o que fala uma matéria do Coletivo Verde*:
‎”Fast Fashion = "Morte" dos 3 R´s (4 e 5 se preferir), ou seja, não REUSE, não REDUZA e não RECICLE ( não REPENSE e não RECUSE)”
“...Realmente, Fast Fashion envolve muitas questões mercadológicas e comportamentais. Não há reflexão sobre o processo produtivo do que se consome e, tampouco, os custos envolvidos. Como consumidores finais e clientes pensamos apenas: Quanto custa? Posso levar? Se não posso, compro assim mesmo. Se não cabe no armário, compro outro que seja maior... As pessoas são induzidas a acreditar que necessitam que coisas que, talvez, nunca usarão porque sairá de moda antes mesmo de chegar a vez do uso.”

Juntando lé com cré...
Se continuarmos a consumir normalmente precisaremos mudar para mais 5 planetas, pois o nosso está em síncope e não suportará! E se entrarmos nesta onda de FAST FASHION, que eu traduzo como: compre hoje e jogue fora amanhã, estaremos assinando o colapso mundial da falta de água e ar entre outras coisas básicas para uma sobrevivência em nossa casa, o planeta Terra!
Se você ainda não se deu conta que seu consumo geral e de roupas altera a qualidade do planeta e da sua sobrevivência nele, comece a REPENSAR este conceito ( um dos R’s para aprender)!!!

A saída qual é? Muitas, começando por você, não sendo negligente!
Uma boa dica de Rosa Alegria* para começar:
“A única saída: REINVENTAR OS NOSSOS ESTILOS DE VIDA E REVER OS NOSSOS VALORES
( o que é ser pobre, o que é ser rico, o que é prazer, o que é padecer, o que é necessário -de verdade!-, o que é possível e o que não é mais possível...)”

E eu continuo: invistam no seu estilo próprio, na sua elegância, temas que já tratamos aqui.
E completo com mais alguns R’s:
REVIVER ( antigos estilos que funcionam, USE brechó!Lembre-se de valores que seus avós tinham como: durar para sempre!), RESGATAR (gentileza, compaixão, respeito, humanidade!), REINVENTE (estilos de bem-estar, convivência, Paz!), RECRIE (seja criativo e ajude a recriar um mundo melhor do que este que ajudamos a construir!)
Pois está em nossas mãos mudar o rumo desta história, um a um podemos alterar o futuro a partir de agora. Começando por você, seja no mundo aquilo que você quer ver no mundo, como disse e fez Gandhi. A decisão é sua! Nossa! A partir de já!

E os deixo com uma frase de Chanel, um ícone de elegância eterna, que já sabia bem das coisas...

“Elegância é quando o interior é tão belo quanto o exterior. Podemos nos acostumar com a feiúra, mas nunca com a negligência." COCO CHANEL

Pensem bem nos R’s e até a próxima parada!


Referências:
* de Rolf Schmidt Martini "Sabiá” – Educador motivado pela conscientização humana para uma cultura de paz, saúde, amor, cidadania e sustentabilidade planetária.
Seu blog tem dicas muito bacanas e interessantes:
http://oneearthsweethome.blogspot.com/
*Rosa Alegria em 13 janeiro 2010 - http://blogln.ning.com/forum/topics/sustentabilidade-ou
* Coletivo Verde: http://www.coletivoverde.com.br

mayo 21, 2010

A ARTE DE DIZER ADEUS COM ELEGÂNCIA


(A obra ao lado chama-se IMPERMANÊNCIA de autoria de Silvio Alvarez)

Passei longos meses de transmutação... E agora retorno, creio, com fôlego renovado. Perdoem-me, aos que me acompanham, o prolongado silêncio.

Mas explico: muitas mudanças ocorreram. E isto seguramente influenciará aqui.
Me mudei de cidade e do Estado que nasci e vivi até agora, para trasladar-me para uma cidade pequena de um outro Estado, que sempre quis viver, mas creio faltava-me coragem.

E decidir seguir meu coração e sua voz, não me saiu assim tão facilmente. Custou-me esforços variados em tipos e tamanhos.
E creio, me fez melhor.

Aprendi uma grande lição que reparto aqui, para falarmos de mudanças, desapegos e doações. Coisa que ao primeiro golpe de vista, neste blog, podem parecer sem sentido. Mas vamos chegar lá, no sentido sustentável e de paz.

Segundo Shunryu Suzuki (no livro Mente Zen, mente de principiante) “impermanência ou a mudança, é o ensinamento básico do budismo. Para cada existência, a verdade básica é que tudo muda. Seja onde for, este ensinamento é verdadeiro.”
Ou em quase mesmo tom, de outro autor:
"Tudo vive em contínuo intercâmbio com o todo, transformando-se sem cessar".
Vamos ao que interessa.

Mudar sempre traz, como numa limpeza, o desfazer-se de coisas, limpar a área, abrir espaços ao novo. No meu caso, me mudei de um Estado com invernos intensos para um de praia e temperaturas elevadas. Ou seja, novo estilo de vida!

Logo, tive de reavaliar e repensar tudo o que tinha. Sim tinha, pois foi um longo processo de limpeza, para decidir o que não mais me serviria, desapego, para soltar coisas que gostava muito mas que não iriam mais ser úteis e doação, para encontrar o caminho certo para que cada uma delas fossem bem reaproveitadas.
E ao final de muito trabalho, me descobri uma pessoa melhor e mais feliz! O processo todo foi me educando a serenidade e o compartilhar... A tão falada impermanência e interdependência que falamos acima.

Ao desfazer-me de muitas coisas, fui liberando espaços mentais inclusive! E o encontrar as pessoas ou locais certos para as doações, preencheu meu coração de uma nova energia. De luz.
Me deu felicidade compartilhar minhas coisas queridas, com pessoas e locais que precisavam e as utilizariam mais e melhor do que eu, a partir daquele momento.
Doei para amigos, instituições de caridade e pessoas carentes. Em cada caso senti que fiz pessoas muito felizes, e automaticamente esta felicidade me retornou multiplicada!

Ao longo deste processo, fui ganhando novos presentes lindos da vida e novas perspectivas surgiram em meu caminho. Assim de fácil.

E o mais importante: o despedir-me de toda uma vida, entre amigos, amores, lugares, foi se tornando delicadamente fácil e não dolorosa como eu imaginava. Segura de que estava despedindo-me com elegância e para algo melhor.

O desapego me fez melhor! Apego gera sofrimento. Desapego com doação, traz alegria!

E assim chegamos ao final de mais uma história.
Mude-se! Desapegue-se! Doe-se! Seja sustentável.
A vida fica bem melhor assim.

Bjs e até já.

julio 02, 2009

Deixar-se Amar

Continuando o assunto do Espelho, ou auto-estima, da semana passada, decidi compartilhar este texto sublime e didático com vocês. Refletir é viver.
“Dizem os antigos sábios do Zen que para compreender a realidade, às vezes é necessário pensá-la ao revés: estamos tão condicionados a olhar as coisas de determinada maneira, que os outros pontos de vista ficam sem ser explorados. E no não explorado poderia estar a verdade!

Vamos com este espírito até o tema da auto-apreciação. Quando abordamos essa idéia, o primeiro que costuma surgir é que um "deveria" aprender a querer a esse que um é em sua profundidade; logo que rechaçar-se durante anos, se auto-exigir, depreciar-se, um se dá conta de que necessita lograr fazer as pazes consigo. Então busca estabelecer certa corrente afetiva desde "ESSE," que se é, permanecendo com frequência na luta entre desestimar-lo e aceitá-lo... Ou seja: "Me seria mais fácil aceitar-me a mim mesmo... se não fosse assim, como sou!". Que paradoxo...

Como seria pensar este assunto ao revés? A princípio, vislumbrando que o que chamamos "Si Mesmo" não é nossa identidade superficial, condicionada por todo o aprendido, se não nossa identidade mais recôndita: aquilo que éramos ainda antes de nascer e que seguiremos sendo ainda depois de morrer. Uma porção do Todo encarnada em forma humana.

Nossa Essência. Nosso Centro.

Durante um longo período da vida vivemos nos subúrbios desse Centro (ou as vezes diretamente em outro país interior!); e quando buscamos exercer a famosa "auto-estima" termina sendo... o ego tratando de amar ao ego: pura superfície! Assim, essa "auto-estima" se despenteia ao mais mínimo vento, se despluma ante qualquer crítica ou rechaço do ambiente... E então? Então talvez se trate de algo mais profundo, pois todo amor unilateral está destinado à frustração. Ou seja: não é só trabalhar para "nos querer e aceitar-nos" (desde a periferia até o Centro de si) se não também... deixar-nos amar por nosso Si Mesmo! Ainda que pareça estranho: desde o Centro até a periferia. Vejamos o que é o que isto significa...

O poeta Sufi Rumi (desde o ano 1200) dizia que "o melhor Amor é o Amor sem objeto": o Amor em si, como matéria prima, ainda antes de depositar-se em nada nem em ninguém. Sua fonte está nesse Centro com o qual necessitamos restabelecer contato (como o tivemos quando éramos crianças, mas que perdemos ao crer-nos ser o da periferia, o condicionado... o irreal!). Rumi perguntava: "Te visitas a ti mesmo com regularidade?". Desde esta visão invertida, a tarefa é nos dispor não só a "nos querer e aceitar-nos", se não também a RECEBER a afetividade que pode IRRADIAR ATÉ NÓS nosso Si Mesmo. Ele valora os imperfeitos esforços humanos que tenhas feito para se re-contatar, -a cegas e sem guia-... difícil tarefa que muitíssimos nem se quer tentam. Te convidamos a explorar, pouco a pouco, como seria deixar-te amar por essa porção do Todo que te habita; deixar-te ajudar por ISSO, deixar-te acompanhar por ELE. Talvez sempre quis ser teu amigo, mas não tenha podido receber seu Amor... só porque não o sabias! Agora te chegou esta notícia. Damos-te nós e queremos que também a dê o magnífico poeta antilhano Derek Walcott (Premio Nobel de Literatura em 1992):

O AMOR DEPOIS DO AMOR



O tempo virá
quando, com grande alegria,
tu saudarás a ti mesmo
que chega a tua porta, em teu espelho,
e cada um sorrirá a bem-vinda do outro,
e dirá: ‘ Senta-te aqui. Come.’

Seguirás amando ao estranho que foi tu mesmo.
Oferece vinho. Oferece pão. Devolve teu amor
a ti mesmo, ao estranho que te amou
toda tua vida, a quem não conheceu
para conhecer a outro coração
que te conhece de memória.

Recolhe as cartas do escritório,
as fotografias, as desesperadas linhas,
desprega tua imagem do espelho.
Senta-te. Celebra a vida. “


Autores: Virginia Gawel & Eduardo Sosa, Diretores do Centro Transpessoal de Buenos Aires, http://pensamientosensible.blogspot.com/ Permitida sua reprodução citando esta fonte.

junio 24, 2009

Espelho, espelho meu...


Espelho, espelho meu, diga-me: quem é mais bela do que eu?…

O espelho nos reflete, nos devolve nossa imagem, nos ajuda a maquiar-nos, a nos arrumar e a ser mais elegantes, nos mostra nossos lados ocultos...
Em todas as casas existe ao menos um espelho, ele faz parte de nossas vidas. Espelhos datam das antigas épocas das civilizações egípcia, grega, romana e etrusca, onde eram fabricados com metal polido, geralmente de prata ou bronze. Ou seja, faz parte da humanidade se admirar em espelhos.

Se em muitas casas os espelhos são elementos decorativos, para algumas pessoas são aliados e para outras, um elemento de tortura. Olhar-se no espelho pode ser um ato de beleza para alguns e um momento de pânico para outros.

Da mesma maneira, muitas pessoas sentem temor ao aproximar-se do espelho, inclusive aqueles que têm uma imagem corporal positiva, alguns dias se sentem desanimados diante do mesmo.

A imagem corporal, quer dizer, a percepção que temos do nosso próprio corpo, é algo que muda constantemente. Daí ao que é definido como o “corpo ideal” em cada cultura, joga um peso determinante na nossa imagem corporal. Vivemos imersos numa sociedade que nos impõem padrões de beleza que beiram o inatingível ou não são saudáveis, sendo assim não devemos permitir que estes padrões nos assolem, nem que a publicidade e os comentários determinem como devemos ser.

Ver-se bem é importante, aumenta nossa auto-estima, sem dúvidas, mas estar saudável é mais importante.

Quando criança, iniciamos o conhecimento do próprio corpo através do espelho.
É a chamada fase especular. A princípio nos surpreendemos com o que vemos.
Tentamos pegar a nós mesmos, sorrimos sem nos reconhecer, mas depois acabamos por descobrir que a imagem ali refletida é a nossa pessoa. Então, descobrimos nossa cor, se nossa barriga é saliente, se nossas pernas são grossas ou finas, compridas ou curtas. É claro que ainda sem possuir conceitos ou padrões. Observamos e analisamos sem nos qualificar.

Na verdade, todos nós seres humanos, conservamos a fase especular ao longo da vida.
E creio ser importante este passeio até o espelho, mesmo depois de grande, para que possamos nos re-conhecer, ver melhor.

Onde estou bem? Onde nem tanto? Como anda minha postura? Meu derrière?
É importante olhar-se para enxergar-se! Ver-se refletido no espelho conta muito sobre mim mesmo.
Ele é nosso companheiro diário. Na verdade, é para ele que olhamos logo que acordamos. Onde nos mostramos como somos, sem disfarces, sem qualquer pudor.

Dependendo da forma como se interpretar a imagem ali refletida, o espelho poderá se tornar nosso melhor amigo ou nosso pior inimigo.
Eu sugiro a você, que o torne seu melhor amigo. Aquele que te ajuda a ver melhor, mesmo quando as coisas não estiverem indo muito bem, mas que com paciência, atenção e carinho, tudo pode ficar bem melhor, mais iluminado e claro.

Olhe-se no espelho e reflita sua Alma, não o que os outros esperam de você.
Seja gentil com você mesmo e ele refletirá gentileza e compaixão em seu reflexo!

marzo 12, 2009

Pra começo de conversa...

“O vestir conta tudo.

Transmite quase toda a informação (de quem veste): gostos, crenças, status social, ambiente profissional, vitalidade, modo de ser, conformidade ou rebeldia com o sistema e até o grau de auto-estima”.

A designer Purificación García, em seu livro Ter Estilo, resume a força comunicadora que encerra a forma de se vestir.

Porém, vestir-se com Estilo, pode ser feito de maneira eficaz e prática: com classe, economia e de forma responsável, já que a Moda faz parte de uma das maiores cadeias produtivas dos últimos tempos e vestir-se elegantemente também requer sustentabilidade.

Aqui vou passar algumas dicas e truques de como você pode fazer isto, com muito prazer e diversão além de ser um consumidor responsável.

Compre e use consciente! E tenha Estilo!