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diciembre 18, 2011

Cansei de ser chata, rasa. Vamos mais profundo!










Andei, vazei, esvaziei e voltei. Versão mais profunda, 12ponto12.
Como sempre chega o final do ano e eu venho me despedir de uma etapa para iniciar outra junto ao blog. Creio que alegria e humor são partes fundamentais da vida e hoje em dia tão necessárias, então decidi utilizá-los aqui para que nossas conversas sejam mais claras, iluminadas e leves, assim como desejo que seja o novo ano que se aproxima para todos vocês.

Estou gestando este texto há uns 3 ou 4 meses, sem brincadeira. Li muito, pesquisei, ouvi o mundo, mas o texto não nascia. Ia e vinha na minha mente, pois acho que são assuntos muito importantes e quero trazê-los para o foco do consumo consciente e não me encontrava para finalizá-lo. Acho que agora vai.

Quero tratar faz algum tempo de como se formam paradigmas, que a moda impõe e o mundo corre atrás, geralmente sem pensar ou refletir. Da obstinação da indústria da moda pelo luxo, ou novo (como assim novo?) luxo em contraponto com a “fast fashion” (moda rápida).
Primeiramente pensei em separá-los, mas creio que achei o fio da meada ao juntar tudo. Vamos lá.

Hoje vou, sobre tudo, contar histórias.
No início da moda, as roupas eram feitas sob medida, a chamada “haute couture” (alta costura) o que encarecia as peças, por serem personalizadas, exclusivas e sem grande escala (feitas uma a uma à mão) com materiais nobres também produzidos em pequena quantidade em geral vindos de terras distantes, mas o caimento e elegância proporcionada são incomparáveis. Verdadeiras obras de arte!
Aqui faço um parêntese: a roupa sob medida prioriza as proporções de cada pessoa o que automaticamente favorece cada corpo e volume em particular, valorizando seu estilo próprio. Ou seja, a roupa da costureira é um luxo, porque só você tem e é sob sua medida.

Continuando, com a recessão causada pela segunda Guerra e a necessidade de aquecimento econômico, surgiu a “pret-a-portêr” ou “ready to wear”, a famosa roupa pronta para uso, pois não necessitava provas nem ajustes personalizados, o que possibilita a produção em grande escala, reduzindo custos e tempo de produção. Muitas peças são produzidas em um curto espaço de tempo e os materiais, também produzidos em larga escala e mais acessíveis e, diga-se de passagem, sem tanta qualidade. Nesta produção em massa, que gerou uma criação massificada de moda e estilos, se desmonta o estilo pessoal.

Se me acompanha até aqui, entendeu que a partir desta jogada mercadológica a indústria da moda deixou de ter um estilo para produzir paradigmas, ou padrões a serem consumidos. O corpo particular torna-se a partir daqui um volume: pequeno ou médio ou grande. Quando muito, extragrande ou extra pequeno. As curvas e proporções individuais se tornam um padrão massificado. A elegância é massificada e em alguns casos, muito questionável.

Bacana podermos consumir mais por menos. Muito mais, aliás, já que a alta produção precisa escoar e dar continuidade a fabricação. Uma cadeia produtiva da moda e consumo que não podem mais parar, custe o que custar o progresso precisa continuar. Nasce o consumo compulsivo.
Os industriais de matérias primas, principalmente de fios (tecelagem) e pigmentos têxteis, começam a ditar o que se deve produzir para que girem os seus produtos em particular. Por exemplo, o pigmento preto está em alta no estoque porque as cores vivas foram tendência na última temporada, agora então terei de vender preto e cores que o empreguem, logo está composta a cartela “must have” do momento.  Com as fibras têxteis passa o mesmo. E isto se reflete inclusive nos formatos das roupas. Se numa estação a silueta é justa ao corpo e sobraram muitos fios, que produzem metros excedentes de tecidos, minha estação seguinte bem provavelmente terá roupas amplas, ou as ditas “over sized”. E se numa estação há muitos artigos de fibras naturais, as sintéticas que ficaram em estoque, serão potencialmente a tendência da próxima.
Lembram que as modas vão e vêm?
Pensaram que os estilistas eram os super criadores do mundo fashion, hãn? Nem tanto, nem tanto.
O Comitê Internacional da Moda que aglutina os maiores industriais e produtores de matérias primas no mundo, são sem dúvida os primeiros desta fila.

Agora que já falamos dos bastidores da criação e os padrões de moda impostos no mercado, vamos comentar os paradigmas.  Penso que está claro que seguir a tendência de moda é aceitar um padrão estabelecido pelo mercado de consumo que, nem sempre, foi pensado para realmente valorizar sua beleza e estilo pessoal. E nós, que somos os consumidores, pagamos por isto e os aceitamos.
E por que será?
Creio que vários fatores nos levam a isto. O principal é o bombardeio que sofremos através das mídias que nos convencem de um “padrão de beleza” de ponta ou “global”, somado ao nosso desconhecimento do que realmente me veste e faz bem, e uma ingenuidade que nos leva a consumir compulsivamente. Estamos reagindo ao invés de agir. Nós temos uma livre escolha, mas me parece que estamos anestesiados por uma imensa falta de informação que não nos deixa pensar nem agir. Devemos criar um modo mais amplo de pensar e atuar.

Tudo parece tão lindo e maravilhoso! Só parece.
Devemos pensar em por que e para que consumir tanto. Que cada vez que consumo, invisto em uma cadeia produtiva que em sua maioria não é saudável. Seja por poluir águas, ares, por empregar mão de obra sem condições adequadas, por não ser sustentável, o que seja, estou conivente com um sistema prejudicial ao planeta, à vida.

O padrão fast fashion foi uma forma de acelerar o processo de consumo que estava sofrendo uma baixa e um aquecimento rápido, mesmo sendo forçado pelo mercado, poderia reverter isto. E reverteu sim, somente para os fashionistas.
Porque no geral este tipo de estratégia é muito prejudicial. A mão de obra empregada em sua maioria é semi-escrava por conta dos prazos a serem cumpridos. A poluição causada por este processo é sem fim. Ou seja, nada sustentável, só para ter mais roupa no guarda-roupas a custo reduzido?
O custo na realidade é altíssimo e extravagante!
Porém de alguma forma a indústria da moda conseguiu embutir na cabeça geral da nação de que por ser fast, você também tem de ser veloz em comprar, porque se não acaba! “E como é que se faz para viver sem aquela peça X, meu Deus?”
Me poupem de responder a pergunta acima.
O que te peço é: raciocine! Como dizem por aí: realiza!
Você acha mesmo que deve ter aquela peça no seu guarda-roupa? Okay ela é uma pechincha, mas tem qualidade? E muito além disto, vale pagar pelo sofrimento alheio para ter esta peça no seu corpo? E estimular um sistema prejudicial? Realiza#2!

Agora vamos ao luxo.
O luxo na era dos reis era luxo. Todos queriam o luxo que vinha de terras quase inacessíveis e custava o olho da cara, pois simbolizava literalmente a realeza, o topo da hierarquia. Brocados da China, Sedas da Índia, tudo uma maravilha e a peso de ouro. Veio a massificação da moda, o estilista famoso lança hoje e a China copia igualzinho amanhã... O luxo exclusivo tornou-se artigo de luxo. Passou a ser muitas vezes, tom arrogante e pretensioso. E acorda, pois a monarquia acabou faz tempo, a que ficou é fachada de ditadura.
Então, lá vem a indústria da moda outra vez: agora temos o novo luxo! Aquele que é igual, mas com outros nomes e fachadas se torna quase inacessível, como se voltássemos aos tempos dos reis, e o paradigma agora é:
“Se você comprar esta pecinha, que custa dois olhos da sua cara mais meio nariz, você se sentirá e aparentará ser o REI do mundo!” De lambuja você leva e incorpora a sensação de que todos te respeitam mais, te obedecem mais e te amam mais!
Ora por favor, vai cair nessa? Vai se esquecer que neste processo provavelmente estão envolvidas formas de produção nem sempre sustentáveis e corretas? E crer que para ser “mais” precisa disto? Realiza#3!

Minha dica é: goste mais de você. Goste mais das pessoas. Goste mais do mundo!
Roupa é como obra de arte, ela tem de te fazer feliz e fazer brilhar seus olhos. Não porque o mercado ou a vendedora diz, mas porque realmente te cai bem e faz você se sentir mais bonita. Mais amável em si, e não mais amada pelo olhar alheio.
Digo que meu guarda-roupa contém obras de arte e não apenas roupas. Porque tenho coisas ali, que foram feitas com muito esmero. Na medida e proporção do meu corpo. Mesmo as compradas em lojas ou brechós. (SIM, eu compro e muito em brechó! Farei um post só sobre isto.) Porque conheço as minhas proporções, sei o que me cai bem e conheço as marcas, sei dos cuidados empregados nas peças, porque fica impresso na alma da roupa.

Vista sua alma, não apenas seu corpo!

Este é meu desejo para seu novo ano. Que em 2012, você possa vestir bem mais que seu corpo, possa preencher sua alma de alegrias, felicidades e graças. E com isto contagiar e ser contagiada pelo mesmo impulso amoroso por todos a sua volta. Um impulso Essencial de Vida!


E agora um listão de presentes:
1.      Um vídeo que faz parte do excelente filme “Janela da Alma”, recomendo, pois trata muito sobre paradigmas sociais. Aqui fica a parte do mestre José Saramago, que resume essencialmente o que quero que entendam: (atente bem a partir dos 4 minutos) 


2.      Como sempre falo e repito por aqui: Já parou pra pensar?
Para um feliz Natal alegre e divertido, uma visão de como se pode usar moda e ter estilo sem ser clichê ou uma vitrine ambulante, mas como obra de arte. Este vídeo da Cris Guerra me estimulou muito. E eu só agradeço sua existência! Veja depois dele, sobre a vida e a virada de vida desta guria. É muito motivador, ela é uma guerreira e vencedora! Dá um exemplo de vida. Inspire-se!



3.      María Antonieta Solórzano nos conta porque consumimos tanto e que é possível reverter isto, um vídeo sobre mudança de paradigma.



4.      Os paradigmas vistos pela espiritualidade por Lama Padma Samten, que nos fala sobre o mundo interno e a superação da ingenuidade.



5.      Um vídeo sobre a (real) História dos Cosméticos, que é um alerta muito importante que não só desconstruiu paradigmas de beleza, mas me chocou! NÃO DEIXE DE VER.



6.      E por último uma visão de como caminham as coisas para 2012. É um teaser de um filme a ser lançado que não deve deixar de se ver. É polêmico sim, mas devemos nos informar e entender melhor a realidade do mundo atual.




7.      AH! E não posso deixar de comentar e agradecer! Como vocês todos sabem, um blog vive e revive de seus leitores e comentários, se não fico achando que falo sozinha! Foi muito importante a participação de vocês todos, mas especialmente gostaria de agradecer a Anay Nascimento, uma nova leitora que se tornou amiga e a maior incentivadora deste blog. Muito grata Anay querida, que seu 2012 seja iluminado e frutífero, se é que me entende. :)  Para todos vocês, um lindo Natal sustentável e alegre! 




Beijos para todos, Boas Festas, au revoir, até já. _/\_

septiembre 04, 2011

Simples Elegância


Eu falo muito aqui sobre a elegância, principalmente sob o enfoque de que menos é mais. Hoje deixo dois vídeos curtos que falam de uma outra elegância, a da simplicidade do SER em oposição ao do Ter, a elegante simplicidade do Ser, ou como gosto de dizer: simples elegância.

Os conceitos tratados por Satish Kumar (ecologista e pacifista) nos vídeos falam de seu ponto de vista de sustentabilidade, ecologia profunda e de como nossos hábitos e paradgimas sociais afetam nosso viver e planeta. Em como nosso estilo de vida atual é artificial e nos desconecta da Terra e da vida... Conceito no qual acredito profundamente e tento aqui, com minha gota-antídoto incentivar uma elegância real, profunda, simples e voltada para a re-conexão com o planeta, pois moda e estilo sem sustentabilidade, consciência e respeito pelo planeta não contém elegância alguma.

Pare, assista e reflita. É hora de despertar!Ame seu planeta, ame-se!

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Au revoir, até já!

agosto 17, 2011

A tara da Zara


Já citei aqui anteriormente sobre as marcas que deixam marcas...
Aquelas empresas produtoras de moda que não são nada sustentáveis, éticas, responsáveis e nem mesmo conscientes. E mesmo assim levam a maior fama impulsionados por nós e nossas compras.

Desde ontem um querido jornalista fez mais uma vez de super herói e denunciou a realidade de uma destas marcas que deixam cicatrizes profundas no planeta e em seus seres. E o pior: andam a solta pelo mundo desfilando como lindas damas, mas não passam de "lobo em pele de cordeiro".

Leia e conheça uma realidade que infelizmente ocorre muito mais do que se imagina ou se deixa saber...
http://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/08/17/roupas-da-zara-sao-fabricadas-por-escravos/

Então solicito consciência e cuidado na hora de suas compras e opções de consumo!

E aqui você tem o vídeo do programa citado:
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Fecho com uma excelente frase do meu super herói preferido do momento, Leo Sakamoto: "Quando você compra, deposita seu voto naquela empresa, na forma como aquela mercadoria foi produzida. O ato da compra é um ato político."

Aja, consuma com consciencia e compaixão!
Como diz meu Lama: "Compassion is Fashion!"

Au revoir, até já.

julio 05, 2011

Verdade Essencial


Truth is the Voice of Nature and of Time
Truth is the startling monitor within us
Naught is without it, it comes from the stars,
The golden sun, and every breeze that blows. . . .
--W. Thompson Bacon


[A verdade é a voz da Natureza e do Tempo
Verdade é o surpreendente monitor dentro de nós
Nada está sem ela, isto vem das estrelas,
O dourado sol, e cada brisa que sopra...
-tradução livre]


Já tomamos lanchinho, falamos de frutas, formas e formatos, mas vou retomar o assunto Sustentabilidade sob o enfoque despertador... Aquele que tenta despertar você para a essencial verdade contida nisto tudo.

A verdade não possui uma definição exata e até hoje se discute o tema com variadas categorias, uma delas é de que não existem verdades absolutas. Existem dois tipos classificados de verdades: as subjetivas com as quais estamos particularmente familiarizados, aquelas que temos como indivíduos. Fulano tem um comentário como verdadeiro, e sicrano vê o mesmo comentário como não verdadeiro. E existem as objetivas, que são as demonstradas pela ciência, os ditos fenômenos que ocorrem independentes da existência do ser humano. São verdades comuns a todas as pessoas, exemplo: o sol nasce todo dia. Logo, cada indivíduo possui dois tipos de verdades: as próprias e as comuns ao mundo.

Eu digo que ainda existem as verdades maquiadas, que você sabe que foram adequadas para parecerem muito reais e muitas, mas muitas vezes nos confundem a fim de que se tornem comuns. No âmbito da Moda, e agora da sustentabilidade, isto acontece muito!
Buda disse certa vez: “Não acredite em nada do que eu digo apenas por respeito a mim, mas teste por si mesmo, analise como se você estivesse comprando ouro.”
Eu aqui neste blog tento analisar e esclarecer as verdades sobre a Sustentabilidade da Moda, como Buda disse.
E peço a você que me lê: faça o mesmo.

Como diz o poema acima, a Verdade é a voz da Natureza e do Tempo, por mais que se maqueie eu creio que a verdade sempre triunfa. Mesmo que demore um pouco, se seu monitor interno estiver ligado e antenado, fica mais rápido e fácil localizar as verdades.

Por que tudo isto?
Porque tenho andado a ouvir cada declaração assustadora em nome da Moda Sustentável que dá medo! Muito medo! E antes que “Maga Indústria da Moda” transforme tudo isto com sua varinha de condão em mais uma história da carochinha, vamos esclarecer!
Deixo claro que (um), meu pensamento casa em tudo com o do sábio Mestre Gandhi, ser tão sustentável que dizia: "Não existe beleza na roupa mais fina se ela gera morte e tristeza.”

Que (Dois) o conceito de sustentabilidade*, que começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo de 1972, vem do termo sustentável que provém do latim “sustentare” (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar) e onde se definiu em 1987: o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas".

E (Três), que Moda sustentável aqui, para mim, deve ser pensada epistemologicamente*, que quer dizer: “o estudo da origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, motivo pelo qual também é conhecida como teoria do conhecimento. Relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência, pois, em uma de suas vertentes, avalia a consistência lógica de teorias e suas credenciais científicas.” (*fontes: Wikipédia)

Logo, moda sustentável para mim neste blog, tem a ver com consciência global, ética, interdependência, espiritualidade, filosofia de vida, interconectividade, no intuito de se manter a verdade sobre o tema que tem sido tão praticado de diversas formas, formatos e condições, em alguns casos duvidosos, a meu ver. E voltando à verdade que em grego é A-Leteia, significando “o que não se esconde”, “aquilo que não passa”, a mesma Verdade que resiste ao tempo como o Estilo e Elegância, tão Essenciais em nossas vidas hoje e sempre!

Sustentável passa por ter de gerar alegria, felicidade. Se algo na Moda e sua produção contrapõem isto, não é sustentável, é o reverso! Este é um critério básico de identificação.

Posso vez ou outra, tratar aqui de imagem pessoal, seus truques e segredos, mas terão de me pedir. Sinto mais urgência no momento de falarmos das Verdades Reais do tema de Moda Sustentável. Que minha gota-antídoto ajude a revelar as verdades essenciais de verdades maquiadas que andam por aí em rostinhos bonitos e boquinhas pintadas.
Seja cauteloso e busque a Verdade Essencial, se você mantiver seu coração aberto e sintonizado, saberá detectar. Siga seu coração e busque a verdade essencial, sempre.
Este vídeo mostra num dos tantos episódios, as ilusões constantes a que estamos submetidos e nos ajuda a distinguir aparência de realidade. Veja e repense seus hábitos.

Bienvenido a la Realidad 43 - La Diferencia entre Apariencia y Realidad
http://www.youtube.com/watch?v=ia9PbZ_aX8U

É hora de despertar!

“All our actions take
Their hues from the complexion of the heart,
As landscapes their variety from light.”
--W. Thompson Bacon


Au revoir, até já.

imagem: Madonna By Steven Klein

junio 27, 2011

Consciência crítica


Resolvi fazer um momento sabático aqui no blog onde damos uma refreada para esclarecimentos e novos posicionamentos.
Pensei em como é que vocês aí deste lado da tela, entendem a minha postura e resolvi dar uma ajudinha. Já que para quem não me conhece, pode parecer estranho uma pessoa ter trabalhado durante tantos anos na indústria da Moda e agora vir aqui descascar a sapucaia. Poderia até parecer revolta, mas não é. Chama-se consciência.

Eu trabalhei durante mais de dez anos no setor da Moda, subindo degraus, rapidamente até, mas foi uma longa conquista. E desde o início soube e presenciei abusos. Pensei no início de carreira que isto acontecesse aos ditos inexperientes, mas não. Quanto mais se subiam degraus, maiores os abusos de todos os tipos e de formas cada vez mais, digamos sofisticados para manter os jargões do setor.

Já assistiu ao filme “O Diabo veste Prada”? Pois é, ele foi baseado em uma história real do alto escalão internacional do setor, então imagine você, o que se passa na boca miúda!
Quando assisti este filme tive falta de ar e saí tonta, pois me vi na tela!
A minha parada de emergência se deu quando fui proibida de ir tomar meu café na cozinha, onde conversava com a copeira D. Maria e me servia pessoalmente. Isto, ao meu ver, me fazia espairecer e tomar o café fresco, já que esta senhora de seus 60 e tantos anos, caminhava a fábrica inteira servindo café pessoa por pessoa duas vezes ao dia. Então se você, por ventura estivesse ausente, ao voltar seu café estaria frio. E não tive negociação, o recado enviado pelo Diretor foi: “seu cargo hierárquico não condiz com esta atitude.” Detalhe: o cargo dele era muito, digamos superior, para falar comigo diretamente!
Isto foi A gota d’água no imenso e caudaloso oceano de egos e vaidades ensandecidas. Naquele momento para mim, estava numa sinuca, onde ou eu me moldava ao padrão que não condizia com minha verdade, ou eu saía do jogo e continuava inteira.

Preferi continuar inteira, mesmo que um pouco quebrada.

Então chegamos aqui. Onde passados anos, desfeitos muitos paradigmas, resolvi colocar minha ação em voz, miudinha como eu talvez, mas como diz James William: “Aja como se o que você faz fizesse diferença, porque faz.” Pois acredito sim que podemos fazer a diferença, mas antes de tudo necessitamos consciência!
E como no mundo da moda o glamour recobre todas as ações da indústria com um glacê tão espesso e doce que todos se esquecem de onde vieram e para onde vão, e ficam literalmente alucinados, resolvi criar uma gota de antídoto, e aqui estamos.

Para finalizar, deixo um comentário de Herbert Steinberg sobre o pós-industrial que elucida muito este momento:
“Você e eu, que vivemos com um pé no período industrial e outro no pós-industrial, corporificamos uma fase de mudanças e conflitos. Ainda que condicionados pela conjuntura, cabe-nos uma atitude crítica. Já vimos as maravilhas e os horrores dos artefatos humanos e já sabemos que a natureza não é inesgotável. Estamos despertando para a busca da felicidade isenta do poder de compra. O ócio criativo, bandeira inaugurada por De Masi, pode realmente ser uma plataforma de mudança para melhor.”

Espero ter ajudado você a despertar um pouquinho mais.

Au revoir, até já.

junio 17, 2011

Moda Sustentável & Sustentabilidade , o que é? (PARTE II)




Vamos desmistificar este tema!








Resolvi escrever uma segunda parte para “ O que é Sustentabilidade? E Moda Sustentável? ”, pois é meu texto mais acessado diariamente, mesmo depois de meses.
Ao reler, percebi muita técnica, jargões e então vou retomar o tema de forma descontraída e mais objetiva. Clara e lúcida.mente.

A Indústria da Moda existe há séculos e como tal seu objetivo maior tornou-se o LUCRO.
Foi ela quem se apropriou da contracultura juvenil nos anos 60 onde os jovens americanos em rebeldia social contra a ditadura dos ternos, se apropriaram dos macacões de jeans dos mineiros e começaram a utilizá-los como vestimenta diária, junto a uma T-Shirt (camisaeta) que era até então, considerada roupa de baixo (underwear). Era um movimento de contestação.
Nasceu então o estilo casualwear (roupa casual, do dia a dia) ou streetwear (roupas usadas nas ruas, urbanas), aquele que se vê nas ruas, que os “diferentes” usam e que “vira” moda descontraída, casual. A indústria da Moda percebe o movimento juvenil, segue o rastro, leva-o para a indústria que o massifica, “antecipa” tendências e lucra com isto.
A Levi’s Strauss na época identificou o movimento no aumento das vendas e providenciou o “ajuste” para fornecer o que a “massa” queria: uma roupa mais descontraída, casual, confortável. Modelou calças e jaquetas, amaciou o jeans, pois não necessitava ser tão duro e resistente, daí vestir jeans passou a ser moda.

Logo, a indústria da moda não quer te fazer mais lindo, esbelto, saudável.
Ela quer vender, aliás, ela quer que você compre muito, mais e sempre pois ela tem de lucrar!
Mesmo que para isto ela afirme o tempo todo que você é imperfeito, feio ou infeliz, por estar mal vestido de acordo com os ditames atuais que ela impõe.
E ela também não se importou nada, quase nada, com a preservação do planeta, seus ares, águas, florestas, animais ou populações... Digamos com o seu bem estar, ou das comunidades, países, meio ambiente, planeta em que atua. Afinal para ela, isto não dá lucro.

Como citado acima, a moda detecta e persegue nossos desejos, para supri-los sempre. Nós finalmente crescemos e amadurecemos e começamos a perceber que estamos num Planeta vivo do qual dependemos.
Que a Terra tem um limite, já muito pequeno para nos sustentar e permanecer viva e que não estamos sendo NADA SUSTENTÁVEIS ao extrair tanto do Planeta sem nada repor. Começamos então a exigir responsabilidade social, comportamento sustentável, inclusive da indústria da Moda.

Claro, a indústria da moda logo percebeu o movimento! E mais uma vez como uma Maga e sua varinha de condão, transformou nossos desejos em realidade, inventou-se a Moda Sustentável. Pirlim-pim-pim! E moda sustentável virou Moda!
Como Maga, a Moda sabe que NÓS TEMOS O PODER DE DECISÃO QUE CONSOLIDA SEU FATURMANETO! Ela bem entende, e nós finalmente começamos a entender, que quem dá as cartas SOMOS NÓS, consumidores! Se comprarmos, ela lucra e cresce. Ponto. Mas se não comprarmos...
A indústria da moda vai à falência!




Logo, CONSUMO RESPONSÁVEL está intrinsecamente ligado a uma PRODUÇÃO RESPONSÁVEL = SUSTENTÁVEL. E sustentável, caro leitor, passa por vários âmbitos, não só o do meio ambiente. Está ligado a caráter, ética, valores, relacionamentos e impacto. Resumindo, é como eu atinjo este mundo com a minha passagem, no micro e macro cosmo.

Como cita Leonardo Boff*:
“ A Terra está ficando, cada vez mais pobre: de florestas, de águas, de solos férteis, de ar limpo e de biodiversidade. E o que é mais grave: mais empobrecida de gente com solidariedade, com compaixão, com respeito, com cuidado e com amor para com os diferentes.
Quando isso vai parar?

Este blog se propõe a tentar fazer você parar...
Para pensar e responder a questão acima.
A Terra viveu e continuará a viver sem nós, mas nós não viveremos sem a Terra!
Já pensou nisto?
Nós podemos fazer a diferença com nosso poder de decisão, nossa AÇÃO!
Fazer o novo, mudar a direção.


O ponto em que insisto aqui, parafraseando Leonardo Boff, é que hoje falar de sustentabilidade é de muito bom tom.
A palavra sustentabilidade serve de etiqueta de garantia de que a empresa, ao produzir, está respeitando o meio ambiente (pense aqui de forma global, pessoas, comunidades, recursos).
Por trás desta palavra, tão poderosa na atualidade, se escondem algumas verdades, mas também muitos engodos. De modo geral, ela tem sido usada como adjetivo e não como substantivo, ou seja, uma ação ineficiente, perfume sem fragrância. Só etiqueta, não qualidade de verdade.


Sim, existem empresas realmente responsáveis, éticas e sustentáveis. Mas temos muito, muito que aprender. Inclusive a identificar quais são elas realmente.

Então caro leitor, Moda Sustentável é ter um estilo único e exclusivo, o seu!
Guiado e referenciado por valores de altíssima elegância e qualidade: Amor ao Planeta, cortesia, ética, respeito por TODOS os seres, integridade, inclusão, simplicidade e SAÚDE!
A sua, a nossa, a do planeta TODO! Leia-se aqui saúde vital, espiritual, emocional, física, ambiental, financeira, macro-cósmica. Artigos estes de luxo absoluto.

Afinal ser Essencial é ser sustentável.

Au revoir, até já.

*PS: Quero deixar aqui meu agradecimento sem limites a Leonardo Boff, ser elegante, essencial e sustentável! E o link para seu *texto completo (maravilhoso como sempre!):
Sustentabilidade: adjetivo ou substantivo?

imagem inicial: Paul Mobley's recycled
imagem central:http://www.smallplanet.org/about/anna/bio

junio 14, 2011

Parada Obrigatória

Este vídeo (Dirigido por Yann Arthus-Bertrand para as Nações Unidas) diz muito!
E quando eu vejo algo assim me dói profundamente pois sou o tipo de pessoa que tem empatia afetiva pela Terra, nossa Casa! Eu sinceramente desejo que o mesmo aconteça com você para que pense no que realmente é ESSENCIAL na sua, nossa Vida.



A princípio você pode pensar: o que este tema tem a ver com este blog?
Eu te digo: TUDO! Pois como diz no vídeo:
"NÓS DESTRUÍMOS O ESSENCIAL PARA PRODUZIR O SUPÉRFLUO."
E aqui tento tratar de esclarecer o Essencial e reciclar o que ainda é supérfluo!

O que você acha disto? O que sente ao saber que seu consumo desenfreado causa no planeta? Na Natureza, na vida alheia onde inclui-se os seres árvores que te ajudam a respirar, viver, curar-se?
Elas existem no planeta bem antes de nós seres humanos!
Que delírio de direito é este de pensarmos que podemos destruir as Florestas?
Apesar de o vídeo em si não falar de Moda, eu digo. Sem um cultivo responsável, a indústria da Moda destrói sim o meio ambiente, a começar pelas águas, os ares e consequentemente a biodiversidade das florestas.

Nós podemos ajudar! É NOSSO poder de ESCOLHA! NOSSA DECISÃO!
Por favor, escolha certo! Nós podemos ajudar! Ainda é tempo!
Temos o poder de fazer NOVAS ESCOLHAS.
Consuma responsavelmente, ame a Natureza, ame seu Planeta.
Seja fraterno, pois somos indissociáveis!

Recomendo que você assista ao vídeo três (é eu disse 3) vezes para que este ensinamento real, assente-se em sua mente e mude sua consciência.

Au revoir, até já.

junio 03, 2011

Impacto Fabril


Este vídeo demonstra bem, apesar de curto, o violento impacto das indústrias têxteis, específicamente falando de estamparias, aqui no caso em Blangadesh.

Este exemplo não se diferencia do que ocorre em todo o mundo! Como citado, mostra que existem esforços para mudar esta situação, mas ainda há muito o que fazer para que se mude esta realidade.

Uma, e creio a maior delas, é você se conscientizar do que sua roupa colorida e estampada causa no mundo em que você vive e viverá.
Existem muitas famílias que vivem e se alimentam ao lado destas indústrias e não tem como se defender. As águas poluídas dos despejos fabris, são as águas de consumo diário destas famílias. Como bem ilustra o vídeo. Sem falar na contaminação do ar.

Você já pensou que poderia ser uma delas? Então pense e atue! Pois um dia estes efeitos chegarão ás suas águas, ares e alimentos.




Não estou dizendo para nunca mais se comprar roupas coloridas ou estampadas, mas se puder eleger uma marca que saiba ser realmente responsável com sua produção, ponto ganho. Consumir conscientemente, se realmente necessita e vai permanecer com a peça na sua vida por longos anos, ponto ganho dois. E se puder consumir apenas Moda Eco, ponto ganho três!

Assim, consumindo consciente e responsável.mente, ajudamos a nós, aos outros e ao planeta! E se quiser continuar na cadeia deste processo evolutivo, ajudamos ainda aos menos favorecidos, neste caso as famílias vizinhas a estas fábricas, a saúde global e local. O Planeta todo. Ponto ganho sem limites! Pois se você consome responsavelmente, as indústrias que não produzem desta forma, se vêem obrigadas a mudar.

Use seu poder de Ação! Ele serve para isto, uma melhor direção.

Au revoir, até já.

junio 02, 2011

Slow down & slow motion



Já falei aqui que tenho momentos de silêncio, que são mergulhos interiores.
Saio um pouco "do ar", percorro mundos e paisagens para poder voltar revigorada e certa do que exponho aqui.

Alguns vêem isto como desleixo e falta de compromisso com o blog.
Eu discordo.
E explico: se ainda não ficou claro, esclareço, que eu ando fora do ritmo habitual, nado na contra maré, vou de viés...
Então não espere de mim o que se pratica na maioria dos blogs em termos de posts diários.
Eu vou devagar e sempre, com consistência de preferência.

Acredito que um mundo melhor existe. Está em nossas mãos, atitudes, escolhas e valores. E isto se faz lentamente, cuidadosa.mente, delicada.mente, ao meu ver.
Sendo no mundo o que se quer ver no mundo. Eu quero PAZ, para mim, você, todos nós.

Nestes últimos meses andei desertos, ouvi mundos distantes e tão cercanos de uma mesma realidade, a da moda insustentável que se apresenta ao redor do planeta e as consequências de um consumo inconsciente e desenfreado.

Isto repercutiu em mim e aparecerá aqui.
Decidi expor melhor estes mundos. Assustadores e muito reais.
Sempre tentei mostrar de forma delicada e gentil. O tempo espaçado era inclusive parte do "plano" para uma absorção lenta, suave. Porém o mundo roda veloz demais e se não pararmos conscientemente com este consumo desmedido, o planeta sucumbirá!

Sendo assim, creio que minhas inserções serão mais curtas, diretas e constantes.
E espero assim, mais eficientes e construtivas.

Entretanto sem deixar de lembrar que os movimentos lentos, suaves e constantes, são os melhores. Elegantes e Essenciais.

Au revoir, até já.

As fichas caem.


O famoso estilista Tom Ford, em depoimento ao jornal Daily Mail sobre o lançamento de seu novo documentário "Visionaries", onde trata da vida do próprio e dos bastidores da criação de sua nova linha feminina, fez uma declaração incrível:

“Fico confuso com o que fazemos na moda, porque acabamos convencendo as pessoas de que elas não são perfeitas o suficiente. Promovemos o materialismo, que definitivamente não é o que traz felicidade ao mundo”.
Onde só confirma, que até um grande estilista pode "cair em si" e perceber que, sim, Beleza e Elegância são atemporais, têm sim suas imperfeições e principalmente de que o consumismo/materialismo desenfreado pode sim levar á infelicidade.
Ou melhor, não traz a felicidade ao mundo!

E complementa:
“Quando deixei a Gucci, voltei para casa, fechei as cortinas e dormi. Quando acordei, olhei meu calendário, que costumava estar lotado, e não tinha absolutamente nada. Eu não sabia mais quem eu era ou o que deveria ser.”

Pois o que ele tinha e pensava ser, não existia mais... Que bom que ele Despertou!

Viva Tom Ford e as "fichas que caem"! Viva o consumo CONSCIENTE!
Viva a Sustentabilidade!

febrero 23, 2011

Drummond e a Etiqueta

Um poema de Drummond para pensarmos se consumimos ou se somos consumidos...

enero 22, 2011

Obsolescência planejada

Levo tempos sem vir aqui...
Como explicado anteriormente, tenho momentos de profundos mergulhos. E nos meus mergulhos últimos vi muita coisa, muita coisa aconteceu e muita informação e insights foram gerados.

Começo a volta com este vídeo que trata de uma indústria de Obsolência planejada, algo que você precisa ver para entender melhor e repensar seu consumo diário, na Vida e no Planeta. E de como somos manipulados por nossas indústrias!

Dê uma olhada.


Volto já!

julio 29, 2009

E beleza, o que é? O ponte guapa chica!

Continuando a esfera de perguntas e respostas...

Vamos dar uma olhadinha nos conceitos de beleza.

Gosto do que diz a wikipedia:

"A beleza é uma experiência, um processo cognitivo ou mental, ou ainda, espiritual, relacionada à percepção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta. Suas formas são inúmeras, e a ciência ainda tenta dar uma explicação para o processo."

Gostaria de indicar dois vídeos sobre a indústria da moda (que vem nos "socorrer" sempre!), já que imagens valem mais que milhões de palavras.
Aproveitem e depois me contem.

Deixo também a pergunta: Em que (onde/como) você baseia seu padrão de beleza?

Beauty Pressure - Campanha Dove



Dove Evolution




Hoje em dia, devemos pensar muito bem antes de consumir, para atuarmos no planeta de forma positiva e sustentável, pois a dita indústria da Moda, também por vezes dita modas nada sustentáveis, apesar de dizerem-se socialmente responsáveis.

Ponte guapa chica! E mantenha-se saudável, esta é a melhor beleza!

O que é Sustentabilidade? E Moda Sustentável?



Trato aqui de Sustentabilidade, de Moda Sustentável, mas nunca tratei antes do tema em si. Como percebi que este tema é quase um tabu entre nós, já que todos falam e nem todos sabem bem o que é...vamos lá, vou tentar elucidar.

Segundo o site da Ecologia Urbana, diz-se:
" Segundo a Wikipédia: Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. "

Mas afinal de contas o que é sustentabilidade? E o que quer dizer isso?
" Sustentabilidade nos dicionários estará definida como a capacidade de ser sustentável. Mesmo parecendo uma redundância; esse conceito quando aplicado em relação à atuação humana frente ao meio ambiente em que vive, é plenamente compreendido e se assenta como uma luva. Nesse contexto, entendemos que sustentabilidade é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produtivos em geral, têm de manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio. Assim, pode-se entender como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim. "

"... É muito importante entender e saber que a adoção de práticas sustentáveis na vida de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais.

Ao atuarmos de forma irresponsável e queimarmos indiscriminadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se recuperar, estamos provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e dificultando a vida de milhões de pessoas. Um exemplo clássico disso é a falta de água potável, que muitas comunidades vem enfrentando em alguns países e que, se uma forma mais grave de escassez se manifestar, acabará causando guerras pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes.
Se todos entendessem a importância da adoção de práticas de sustentabilidade desde muito cedo; todas essas alterações climáticas poderiam ser evitadas ou retardadas ao máximo e os recursos naturais estariam disponíveis e fartos por muito mais tempo. O que daria tempo para a humanidade buscar formas mais eficientes para resolver esses problemas em longo prazo.

Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade palpável e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa espécie por muito mais tempo."


Em se tratando de Moda Sustentável, no caso do consumidor final, seria uma postura consciente em relação ao consumo dos produtos de moda que adquirimos e como interferir positivamente na Cadeia Produtiva da Moda.

Como? O que? Quem? Você deve estar perguntando. Calma que ninguém vai preso não!

“As Cadeias Produtivas compreendem todas as atividades articuladas desde a pré-produção até o consumo final de um bem ou serviço. ”  (Instituto Gênesis)  Ou seja, a elaboração e fabricação de algo.
Interferir positivamente, de forma sustentável, seria comprar conscientemente, atuar com consumo consciente. Como? Comprando somente o necessário, não a moda mas o Estilo! Como dizia Chanel: a moda passa, o Estilo fica!

Pensando de quem e o que comprar. Será que a marca que você tanto gosta e apóia com sua compra é socialmente responsável? Já parou para pensar nisto? Será que ela emprega mão de obra infantil? Polui rios e nossa água pura do Planeta? Polui nossos ares? O quanto que esta camiseta que você veste conserva ou massacra o planeta e o meio ambiente em que você vive?

É disto que quero tratar aqui.
Duro, polêmico, mas é uma realidade que deve ser tratada. E RE-pensada! E você faz parte disto cada vez que compra, e muitas vezes, joga fora uma peça de roupa sem uso.

Moda Sustentável trata de consumo consciente e não de moda da temporada, de vitrine e alegoria. Mas de estilo e atitude pessoal, que melhora a sua auto-estima, sua alma e seu viver. Que imprime no seu dia a dia uma assinatura de cooperação para uma qualidade de vida do planeta e não apenas do seu universo umbigo.

Por favor, contribua e pratique para o consumo consciente. Eu garanto, você vai se sentir mais bela e feliz.

Au revoir, até já.

imagem: http://www.design-seeds.com/

junio 14, 2009

HOME O Mundo é a nossa casa

Por favor assistam e pensem, pensem e repensem o que estamos fazendo para contribuir a favor de nosso Planeta.

Obrigada, o seu, o nosso Planeta agradece!

http://www.youtube.com/watch?v=uf8Nt759-y0